O bilhete

Escrevi “Eu te amo” em azul.
E me pareceu que te amava menos do que se tivesse escrito em vermelho.

Não me recordo mais de onde veio a inspiração para este texto claramente ficcional, posto que só uso canetas pretas. De todo modo, e afastando a modéstia e uma costumeira síndrome do impostor da qual talvez nunca me livre, gostei de como soaram as palavras. Fiz a inscrição na 3ª edição do MicroConto de Ouro. O resultado saiu há quase uma semana e, para minha surpresa, fiquei entre os finalistas. Por sinal, muitíssimo bem acompanhado. Recomendo fortemente que leiam os microcontos selecionados.

Imagem: O bilhete (2023)

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